sábado, 30 de maio de 2015

Os outros 3 embriões

Infelizmente os outros 3 embriões pararam de se desenvolver e não chegaram a blastos. Como foram 4 congelados e todos os 4 sem fragmentação estou confiante neles! Teremos duas tentativas ou 2 gravidez rs... Valor pago no congelamento R$ 1.140,00 pagamos à vista então tivemos 5% de desconto o valor sem o desconto é R$ 1.200,00.
Total gasto com a FIV:
Medicamentos - R$ 2.311,00
Punção - R$ 1.050,00
Procedimento - R$ 6.270,00
Congelamento - R$ 1.140,00
TOTAL R$ 10.771,00
Agora é aguardamos a vontade do Senhor ! A minha vontade é de fazer a histeroscopia em setembro e a tec em outubro. Peço a Deus que os planos d'Ele sejam os mesmos que os meus e se não for me de paciência e serenidade para enfrentar aquilo que não posso mudar!

"Até aqui nos ajudou o senhor"

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Congelamento D3

Foram congelados 4 embriões ótimos com 8 células, classificação 81, 81, 81 e 82. Os outros 3 Dr Leonardo acha que tambem sao bons mas continuarão se desenvolvendo até atingirem o estágio de blastocistos que será na sexta feira dia 29/05.

terça-feira, 26 de maio de 2015

D2 dos embriões

Hoje liguei na Clínica e conversei com a embriologista, ela disse que 6 embriões estão ótimos se desenvolvendo super bem, enquanto 1 está mais lentinho. Esses melhores serão congelados e classificados amanhã no D3, uma vez que o Dr Leonardo sustenta a tese de que o melhor lugar para o embriao se desenvolver é no utero. O outro embrião vamos aguardar pra ver se chega a blastocisto no D5!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Notícias dos embriões

Voltei a trabalhar hoje, as férias acabaram e a vida boa também! Muito serviço como sempre mas tive que achar um tempinho para ter notícias dos embriões. 
Na verdade foram 9 óvulos maduros e não 8, desses 9 óvulos maduros 7 fertilizaram!!! Amanhã ligo novamente para saber a classificação, uma vez que já terão 3 dias.

domingo, 24 de maio de 2015

Chegou o dia da punção!!! 12° Dia do Ciclo

Pra não corrermos riscos na BR 381, decidimos ir um dia antes e dormimos em um Hotel.
Levantei as 6 da matina pois antes de ir para a Clínica passei no Hermes Pardini para repetir os exames que o Dr Leonardo solicitou.
7:30 lá estávamos nós no Hospital Diamond dando entrada para o procedimento. Passamos pela recepção para fazer a ficha e o pagamento ao anestesista R$ 450,00 em dinheiro e ao Hospital R$ 600,00 pode ser no cartão.
Logo depois fomos recebidos pela enfermeira e encaminhados até um box (não são apartamentos) troquei de roupa coloquei a camisola (descartável, adorei isso!) e uma touquinha na cabeça, a enfermeira voltou e me perguntou se o jejum estava ok (jejum de 8 horas não pode tomar nem água) disse que sim e ela me encaminhou ao bloco cirúrgico, eram 08:00hs. Chegando lá fui recebida pelo Dr Leonardo e encaminhada ao anestesista, além deles haviam mais 3 enfermeiras, me deitei o anestesista fez algumas perguntas de praxe, se já fez outras cirurgias, se tem alergia a medicamentos, etc. Enquanto conversávamos ele procurava minha veia e nada rs... Dr Leonardo perguntou se havia as esquecido em casa rs... Isso aconteceu, acho que faz parte do nervosismo rs, com muito custo ele encontrou uma e já aplicou a medicação, apaguei e só me lembro de acordar já na ante sala do bloco cirúrgico, eram pouco mais de 09:30hs e já estava de volta ao box. Outra enfermeira veio ao nosso encontro e chamou meu marido para que ele fizesse a coleta, avisou sobre os óvulos que a embriologista estava selecionando e que logo saberíamos quantos eram bons. A mesma enfermeira me trouxe um mini café, suco de caixinha, 1 bolinho e 1 barrinha de cereal, comi e ela disse que poderia me trocar e que se eu estivesse me sentindo bem já me traria a alta, estava ótima apenas sonolenta em slow motion rs... Assinei a alta e fui para a tesouraria, meu marido já estava a minha espera e a notícia 8 óvulos maduros e todos bons, nos passaram a conta para depósito referente ao procedimento (R$ 6.600,00) e congelamento (R$ 1.200,00) pagamos a vista com 5% de desconto totalizando R$ 7.410,00. A secretaria nos informou que amanhã a partir das 10:30 poderíamos ligar para ter notícias dos embriões e que esse procedimento poderia ser diário até o dia do congelamento. Agora está nas mãos de Deus!!! Saímos da clínica 10:40hs e estou igual uma pata choca quase andando de pernas abertas rs.. com um peso enorme nos ovários mas não estou sentindo dor apenas um incômodo. Minhas férias acabam hoje! Deus é mesmo providente deu tudo certo dentro do prazo que tínhamos!
Vamos ver como será o dia de amanhã e agora bate o medo da primeira menstruação após toda essa bomba hormonal!
Minha indução começou dia 13/05 dia de Nossa Senhora de Fátima e terminou hoje 24/05, além de ser pentecostes (vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos) é dia de Nossa Senhora Auxiliadora! Minha mãezinha sempre à frente cuidando de tudo!!!
Nossa Senhora auxiliadora intercede junto a Jesus por mim e cuida dos meus bebezinhos!!!


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Os medicamentos injetáveis nos tratamentos

Muitas são as dúvidas quanto aos medicamentos utilizados na indução da FIV, qual será o Gonadotropina, o antagonista e o agonista? Não existe uma regra, pois cada mulher reage de forma diferente à medicação, então fica a cargo do profissional administrar o protocolo correto, achei este texto e compartilho com vocês!


Os medicamentos injetáveis nos tratamentos
As medicações injetáveis, chamadas de Gonadotropinas ou Gonadotrofinas, são as mais importantes utilizadas nos tratamentos de fertilização, pois são as que levam aos melhores resultados. Esses medicamentos contêm o hormônio FSH, que no corpo humano é fabricado pela hipófise e age diretamente sobre o ovário. Os produtos comerciais com FSH produzidos pela indústria farmacêutica diferem entre si pelo grau de pureza. O FSH puro (Gonal e Puregon) é produzido pela técnica recombinante, ao passo que outros tipos são obtidos por técnicas de purificação sofisticada da urina de mulheres menopausadas (Bravelle). Ambas são eficazes e devem ser injetadas diariamente por via subcutânea. Existem ainda outros tipos de FSH associados ao LH altamente purificado, como o Menopur. O tempo de indução de ovulação para uma paciente varia de 8 a 12 dias, o que se traduz no mesmo número de injeções. Uma nova medicação produzida pelo laboratório MSD, com o nome comercial Elonva (Corifolitropina alfa), reduz o número de aplicações de sete para uma única, de longa duração, o que diminui muito o número de picadas e o inconveniente das injeções diárias, levando um maior conforto para as pacientes.
As medicações hormonais para a indução da ovulação já foram amplamente estudadas como responsáveis por câncer de ovário, mas até hoje nada foi comprovado. O FSH é a medicação de escolha para a maioria dos tratamentos de fertilização in vitro. Outra medicação importante é os bloqueadores da ovulação, utilizados principalmente nos tratamentos de maior complexidade, pois impedem que a ovulação ocorra antecipadamente e os óvulos sejam perdidos antes de serem coletados, nos tratamentos de fertilização in vitro. Existem duas categorias: os GnRH agonistas (Lupron, Synarel e Gonapeptyl) e os GnRH antagonistas (Cetrotide e Orgalutan). Eles são aplicados por injeções subcutâneas ou via nasal (agonistas) e inibem a elevação do hormônio LH, que causa a ovulação.
A escolha de um ou outro é indiferente e vai depender de cada caso e do profissional que trata da paciente. Os agonistas são administrados antes do início da estimulação ovariana, e os antagonistas, aplicados de cinco a seis dias após o início da indução ovulação. Os agonistas podem provocar efeitos colaterais como sudorese noturna, ondas de calor, secura vaginal, dores de cabeça e eventuais reações alérgicas. Os antagonistas causam menos efeitos colaterais, necessitam de menos picadas mas custam mais caro. Entre outras drogas importantes está a gonadotrofina coriônica (hCG), injetável por via subcutânea, que imita a ação do LH produzido pelo organismo. Assim, esta medicação finaliza a maturação ovular. Deve ser utilizada em todos os tratamentos de fertilização assistida, desde o coito programado até a fertilização in vitro. Na primeira hipótese, definem o melhor momento para o ato sexual ou inseminação artificial, e, na segunda, os óvulos são coletados 35 horas após a medicação ser injetada na paciente.
Após ocorrer a fertilização, alguns tratamentos necessitam de suporte hormonal e, por isso, a progesterona deve ser administrada por via intramuscular ou vaginal, em forma de creme ou supositórios. Alguns centros de reprodução humana preferem a progesterona injetável, uma vez que a via intramuscular é dolorosa e deve ser indicada em casos específicos. O estrogênio (oral, transdérmico, vaginal ou injetável) é recomendado em algumas situações para melhorar a qualidade do endométrio, mas é mais frequentemente utilizada em ciclos de doação de óvulos ou transferência de embriões congelados. Ainda neste item, merece ser comentada a utilização, em condições excepcionais, do Sildenafil (Viagra) e da Pentoxifilina (Trental), com o objetivo de melhorar a qualidade do endométrio – mas os benefícios são ainda questionáveis.
A infertilidade é um problema que atinge 15% dos casais que desejam a concepção, e existem inúmeras drogas disponíveis que proporcionam ótimos resultados. Porém, o conhecimento científico e o bom senso na utilização das medicações são essenciais para o sucesso dos tratamentos. Os efeitos colaterais devem ser bem conhecidos pelos profissionais especialistas que as utilizam. Obter os melhores resultados com menos efeitos colaterais e complicações deve ser o objetivo de todos os tratamentos desta especialidade. 
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/como-funcionam-os-medicamentos-utilizados-nos-tratamentos-de-infertilidade/

Dia 10 da Indução - 4° Ultrassom

Hoje assim que acordei me lembrei de uma espécie de sonho, uma voz que me disse que a punção não seria agora, não me lembro do contexto, apenas da voz falando, falei com meu marido e que acreditava na voz porque desde o inicio do tratamento senti que não era pra fazer a transferência agora. Pra mim é a voz de Deus! Ele sempre fala comigo através de sonhos!
Senti um peso nos ovários, muita dor de estômago e um pouco de enjôo.
E lá fomos nós pra BH, quis ir mais cedo, e ainda bem que tomei essa decisão pois a BR 381 estava totalmente parada em alguns trechos, demoramos quase 2:30 pra chegar o que normalmente fazemos com 1:40. Almoçamos no Shopping e fomos pra Clínica, iniciamos o 4° ultrassom e para minha surpresa 21 folículos!!! Dr Leonardo mediu todos eles os menores agora com 7,5mm e 1 maior já com 18mm, endométrio 10,8mm e o cisto ah esse agora é quase um feto rs... 21mm (meu Deus o que farei com ele depois????). Acredito que hoje foi o ápice da indução e mais duas surpresas a punção será no domingo às 7:30hs e não vamos transferir agora (isso eu já sabia rs...rs...), Dr Leonardo acha mais prudente, segundo ele acima de 20 folículos ele indica o congelamento, acho que comecei a ter um hipestímulo, e apesar dos 21 folículos ele acredita em 9 ou 10 bons, já que esses menores não devem crescer muito...
Voltamos então ao cronograma anterior, histeroscopia com bíopsia endometrial e injúria em setembro e a transferência em outubro. Dr Leonardo perguntou quem faria a histeroscopia falei que deixei pré agendando com o Dr Mário Murta em Governador Valadares, ele disse que estou em excelentes mãos que conhece o Dr Mário e é um ótimo profissional (fiquei bastante aliviada). Os exames é pra repetir agora pra saber como o organismo reagiu aos hormônios e prescreveu a medicação, descartou o Ovidrel e indicou o Gonapeptyl (2 injeções) e azitromicina 500mg 2 comprimidos pra mim e 2 pro marido. Desta vez a aplicação teve hora marcada e não poderia atrasar. Então já cheguei em casa e me preparei para a aplicação!



Total da medicação de hoje 2 Gonapeptyl R$100,00 + Azitromicina R$ 25,00 = R$ 125,00

Fechamos o tratamento então com um total de R$ 2.311,00 gastos em medicamentos!!! Sinceramente esperava gastar mais de 3 mil...

Sobre o Gonapeptyl
O medicamento Gonapeptyl tem como princípio ativo o Triptorelina, um decapeptídeo agonista da hormona libertadora de gonadotropina (GnRH), utilizada como o acetato ou pamoato. Ao fazer a estimulação constante da hipófise, diminui a secreção pituitária do hormônio gonadotrofina luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH).




Sobre a Azitromicina (acredito que para descartar toda e qualquer infecção que possa atrapalhar o tratamento)
A azitromicina é um antibiótico da classe dos macrolídeos, usado frequentemente no tratamento das infecções respiratórias, doenças sexualmente transmissíveis, diarreias e outras doenças infecciosas. A azitromicina é um antibiótico efetivo contra as bactérias Haemophilus, Moraxella, Legionella, Mycoplasma, Streptococcus, Escherichia coli, Salmonella, Yersinia , Shigella, Campylobacter, Vibrio cholerae, Neisseria gonorrhoeae e Clamidia.




quinta-feira, 21 de maio de 2015

Dia 8 da Indução - 3° Ultrassom


Nossa 3° ida à Fertibaby, levantei num mau humor terrível, efeitos dos hormônios, coitado do marido kkkkkk. Passei a maior parte da viagem até BH calada e só pensando que dessa vez eu precisava falar, precisava falar dos exames, da medicação antes da transferência e fui me preparando psicologicamente pra isso rs...
Chegamos na clínica e logo fomos chamados, entramos, troquei de roupa e fomos para o 3° ultrassom! Para nossa surpresa agora são 14 folículos e cresceram bem os menores tem 10,5 mm e os maiores 16mm acho que esses maiores só vão crescer agora quando entrarmos com o Ovidrel. Endométrio ok medindo 10,5mm e o cisto agora tem 19mm! 
Terminado o ultrassom, falei comigo mesma, vai começa a perguntar rs e consegui!!!... Perguntei sobre os tamanhos dos folículos se estavam bons e Dr Leonardo disse que sim, que estava correndo como já era esperado e se continuarmos dessa forma a punção já será na segunda! Perguntei sobre os exames aí ele me passou novamente os pedidos Cardiolipina (IgM e IgG), Homocisteína, Fan e Progesterona. Disse que a partir do resultado desses exames é que ele vai saber se será necessário administrar o anticoagulante e o corticóide e de acordo com o resultado da progesterona é que saberemos se podemos transferir neste ciclo, os exames deverão ser feitos amanhã após o 4° ultrassom. 
Tenho gostado muito da postura e do cuidado dele em todo o meu tratamento, cada dia me surpreendo mais! Quanto a medicação continuaremos com os 2 Bravelle por dia e no lugar do Cetrotide entraremos agora com o Orgalutran que é outro antagonista, aplicação com hora marcada às 20hs e hoje dia 9 da Indução o mesmo procedimento desta vez as 21hs.

Sobre o Orgalutran
ORGALUTRAN® contém a substância ganirrelix, que inibe as ações do hormônio de liberação natural de gonadotrofinas (GnRH). O GnRH regula a liberação das gonadotrofinas [hormônio luteinizante (LH) e hormônio estimulante do folículo (FSH)]. As gonadotrofinas desempenham um papel importante na fertilidade e reprodução humana. Nas mulheres, o FSH é necessário para o crescimento e desenvolvimento dos folículos nos ovários. Os folículos são pequenas bolsas redondas que contém as células ovo (óvulos). O LH é necessário para liberar os óvulos maduros dos folículos e ovários (isto é a ovulação). ORGALUTRAN® inibe a ação do GnRH, resultando em supressão da liberação especialmente de LH. Em mulheres submetidas às técnicas de reprodução assistida (TRA), incluindo a fertilização in vitro (FIV) e outros métodos, ocasionalmente a ovulação pode ocorrer muito precocemente causando uma redução significativa da possibilidade de engravidar. ORGALUTRAN® é utilizado para prevenir um aumento precoce do hormônio luteinizante que poderia causar liberação prematura do óvulo. ORGALUTRAN® é utilizado para prevenir a luteinização prematura durante a estimulação ovariana controlada pelas técnicas de reprodução assistida. Nos estudos clínicos ORGALUTRAN® foi utilizado com o hormônio estimulante do folículo recombinante. 

Total de medicação R$ 644,00 (4 Bravelle e 2 Orgalutran).

Realmente a Fertibaby não nos enxerga como $$$, por curiosidade consultando no site da Hera Medicamentos que é a que fornece para a Fertibaby a medicação, cada Bravelle ficaria em R$ 150,00 e o Orgalutran R$ 280,00 cada, totalizando R$ 1.160,00 com o desconto de R$ 516,00 que é dado aos pacientes da Fertibaby pagamos R$ 644,00.

O ultrassom (me sentindo como uma galinha choca cheia de ovinhos kkkkkkk)




Aplicando o Orgalutran



Aplicando os 2 Bravelle (dilui e coloca tudo em uma única seringa)



terça-feira, 19 de maio de 2015

Dia 7 da Indução


Bem hoje tive um dia normal não tive nenhum tipo de reação, apenas ontem acredito que pelo Cetrotide fui dormir com a cabeça estourando.
E as 19:00hs como Dr Leonardo indicou iniciamos as aplicações mais um Cetrotide pra bloquear aqueles folículos que estão desenvolvendo mais e 2 injeções de Bravelle 75 (para que aqueles folículos que estão menores alcance o tamanho desejado). Lembrando que são minhas primeiras aplicações sozinha, apesar de já ter uma certa experiência pois aplico semanalmente as vacinas para alergia, confesso que fiquei meio assustada com o procedimento uma vez que é preciso diluir a medicação. Mas graças a Deus correu tudo bem com a ajuda do maridão! Meu medo eram as ampolas do Bravelle mas ele quebrou sem problemas.

Sobre o Bravelle:
Bravelle é indicado para o tratamento da infertilidade feminina nas seguintes situações: Anovulação (incluindo a Síndrome dos Ovários Policísticos) em mulheres que não responderam ao tratamento com citrato de clomifeno. Hiperestimulação ovariana controlada para induzir o desenvolvimento de múltiplos folículos nos programas que utilizam as Técnicas de Reprodução Assistida (TRA), incluindo a fertilização in vitro e transferência de embriões (FIV/TE), transferência intra-falopiana de gametas (GIFT) e na Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI).

As Aplicações

Cetrotide





 Bravelle 





A barriga está inchada parece que estou com uns 2 meses de gravidez rs...rs... E Amanhã às 16:30hs serã nosso 3° ultrassom!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Dia 6 da Indução - 2° Ultrassom

E hoje 6 dias após a aplicação do Elonva 100 mcg voltamos à Fertibaby para o 2° ultrassom.
Inicialmente estava marcado para as 09:45hs mas recebemos uma ligação da Clínica no sábado remarcando para as 15:00hs. Como de costume, chegamos e fomos até a recepção, pediram para aguardar e após uns 15 minutos de espera fui chamada. É muito estranho e até difícil de descrever, mas quando a enfermeira disse o meu nome e fomos para a sala de ultrassom eu meio que entrei em uma espécie de transe kkkkkkk, logo eu tão curiosa e que quero saber de tudo o que está acontecendo fiquei muda. Dr Leonardo cumprimentou, pediu pra trocar de roupa e lá fomos nós ver como estavam os folículos. Antes de iniciar ele olhou o endométrio e disse que estava ótimo medindo 6,5mm, nesta hora meu marido dá a notícia, Dr vamos transferir neste ciclo mesmo, ele respondeu perfeito! Continuamos com o ultrassom e a mesma contagem 11 folículos, um maior com 16mm, 1 de 12mm, 2 de 11mm e os demais entre 7,5 a 10mm. Então Dr Leonardo indicou o Cetrotide como antagonista (utilizado para prevenção de uma ovulação prematura em pacientes submetidas a uma estimulação ovariana controlada). Ele impede a liberação imediata dos óvulos. Se os óvulos forem liberados antes do tempo (ovulação precoce), poderá não ser possível ao médico proceder à sua coleta. Cetrotide® contém uma substância chamada acetato de cetrorrelix. Este fármaco impede o organismo de liberar um óvulo dos ovários (ovulação) durante o ciclo menstrual. Cetrotide® pertence a um grupo de medicamentos chamado “hormônios antiliberação de gonadotrofinas”. Cetrotide® bloqueia um hormônio natural existente no seu organismo denominado hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH). O LHRH controla a produção de outro hormônio, chamado hormônio luteinizante (LH). O LH estimula a ovulação durante o ciclo menstrual. Assim, o Cetrotide® interrompe a cadeia de eventos que conduz à liberação do óvulo dos ovários. Quando os óvulos estão prontos para ser feita a coleta, é administrado outro medicamento que promoverá a liberação dos óvulos (indução da ovulação).
Além do Cetrotide aplicado na hora, foi indicado o Bravelle que usaremos amanhã no D7 além de mais uma ampola do Cetrotide.
A única coisa que consegui perguntar foi sobre os exames que ele pediu que eu repetisse antes da TEC progesterona, cardiolipina, homocisteína e anticoagulante lúpico, ele disse que passa nos próximo ultrasom que será na quarta 20/05. Meu marido perguntou sobre a abstinência para coleta do sêmen e Dr Leonardo disse que ainda não tinha previsão da punção e que ele falaria quando fosse necessário. Então passamos na tesouraria para mais um pagamento 2 caixas de Cetrotide e 2 de Bravelle total R$ 452,00 (parcela em até 6x sem juros). 


domingo, 17 de maio de 2015

Novena em honra a Gravidez de Nossa Senhora

Para ser rezada diariamente, durante 9 meses: de 25 de março até 25 de dezembro, ou seja, da Anunciação até o Natal do Senhor; ou, então, todo dia 25 de cada mês, por 9 meses ou em 9 dias consecutivos.
Ó Maria, Virgem Imaculada, Porta do Céu e Causa da Nossa Alegria, respondendo com generosidade ao Anúncio do Arcanjo São Gabriel, Vós pudestes dar curso ao plano de Deus para a minha salvação. Vós fostes, pela Providência Santíssima desde toda a eternidade, constituída morada digna do Filho de Deus Encarnado. Pelo vosso “sim” e fidelidade ao Pai celeste, o Espírito Santo teceu em vosso ventre Jesus, nosso Senhor e Salvador.
Eis que desejando que o Filho de Deus que quis nascer em Vós, nasça também em meu coração e conceda-me o perdão de meus pecados, prostro-me aos vossos pés e vos imploro, com todo o fervor de minha alma, que vos digneis alcançar-me, do vosso Filho, a graça que tanto necessito…(colocar a graça)
Ouvi minha súplica, ó Virgem Santíssima, Vós que, perante o trono da Graça, sois a “Onipotência Suplicante”, enquanto vou meditando, com reverência e filial afeto, todos os momentos de dor e de alegria, de desolação e de providência, que vos acompanharam em vossa bendita e singular Gestação, na qual trouxestes em vosso ventre por nove meses o Filho do Deus Altíssimo. Amém.”
Rezar 9 Ave-Marias, em honra de cada um dos 9 meses em que Jesus esteve no ventre de Nossa Senhora, acompanhadas da seguinte jaculatória:
Benditas sejam a Santa Gravidez e a Imaculada Conceição da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe.

As mulheres estéreis da Bíblia


1) SARA 

O primeiro caso registrado nas Escrituras é o de Sara, esposa do patriarca Abraão. Sua história é narrada em Gênesis 16. 

Quando Abraão e Sara já formavam um casal de velhinhos, com 75 e 65 anos respectivamente, Sara queria muito engravidar, porém, era estéril. Ainda assim, Deus lhes prometeu um filho. Mas o tempo passava e nada acontecia. No afã de resolver o problema do marido, Sara sugeriu que Abraão tivesse relações com sua serva, Hagar, gerando assim um descendente para ele. Abraão aceitou a idéia e teve um filho com Hagar, o qual deu o nome de Ismael (provável pai de todos os árabes). Após a gravidez de Hagar, esta começou a provocar e irritar Sara, que não conseguia ter filhos. Sara se irritou tanto que começou a perseguir a serva, que ainda grávida fugiu de casa. Nesta fuga, o Anjo do Senhor aparece à serva e lhe orienta a voltar à casa de Abraão. Ali nasceu o menino Ismael. Após isto, alguns anjos do Senhor vieram ao casal para lembrar-lhes da promessa do Senhor, que continuava de pé. Deus promete a Abraão um filho legítimo, de sua própria esposa. A cada dia que se passava, a situação ficava mais improvável, humana e biologicamente falando. 

Porém, mesmo após uma longa espera de 25 anos, Deus cumpriu Sua promessa, e deu a Abraão um filho chamado Isaque, por meio da estéril Sara. Ele com 100 anos e ela com 90! 

Vimos neste caso que o milagre foi ainda maior. Deus fez questão de mostrar sua soberania e poder, ao permitir que uma mulher não apenas estéril, mas com noventa anos de idade concebesse, para Sua glória. 

Lembre-se que Isaque significa riso. Quando Deus lhe manifestar Seu poder e lhe prometer bênçãos impossíveis, não ria de incredulidade, mas o adore, lembrando-se que o mesmo Deus de Sara é o seu Deus! 

E quando os médicos, as pessoas ou você mesma duvidarem de um milagre, ao invés de chorar de tristeza, ria de alegria, lembrando-se que a glória de Deus é tremenda e Seu poder, ilimitado! 

2) REBECA 

O segundo caso é o de Rebeca, esposa de Isaque. 

Em Gn 25.19-27, lemos a história desta mulher, também biologicamente incapaz de gerar filhos. Mas, o Senhor ouve a oração de seus servos, e atendeu ao pedido de Isaque, marido de Rebeca. Aparentemente em pouco tempo, Rebeca engravidou, e qual não foi sua surpresa ao ver que a barriga crescia mais do que o comum. Isto porque Deus operou um milagre em dobro! Deu não apenas um, mas dois filhos de uma vez, a uma mulher estéril. 

De Rebeca, nasceram os gêmeos Esaú e Jacó. 

3) RAQUEL 

O terceiro caso é o da pastora Raquel. Em Gênesis 29, lemos que após muito esforço, Jacó conquistou Raquel, porém, ela passava pelo mesmo problema de sua sogra Rebeca, que por sua vez também enfrentou as mesmas dificuldades que sua sogra Sara. Era estéril! E assim como Sara, viu o marido engravidando outras mulheres, porém nada acontecia com ela. Lia, irmã da própria Raquel e também esposa de Jacó, teve vários filhos com seu marido, mas Sara continuava sofrendo com sua infertilidade. 

Chegou a um momento tão desesperador que Raquel gritou a Jacó: 
- Jacó! Dá-me filhos senão eu morro! 
Como nada acontecia, Raquel sugeriu a Jacó que se deitasse com sua serva, Bila, e tivesse filhos com ela. E ele o fez! Após muito tempo o Senhor abriu a madre de Raquel e ela concebeu, dando a luz a José. Algum tempo depois, engravidou novamente, dando à luz Benjamim. Este último filho nasceu com saúde, porém a mãe sofreu a morte pós-parto. Talvez por não ter sido grata a Deus por seu primeiro filho e já ter logo pedido outro. Ou como conseqüência de seu desabafo a Jacó, em Gn 30.1. Ou simplesmente por causas naturais, não conseqüentes de qualquer atitude errada.

4) A MÃE DE SANSÃO 

O quarto caso é o da mãe de Sansão. O caso está relatado no livro de Juízes, capítulo 13. 

A Bíblia não informa o nome da mãe do valente Sansão, mas apenas nos diz que era a esposa de Manoá, e que era estéril. Certo dia, ela estava sozinha quando o Anjo do Senhor anunciou a ela que teria um filho, e lhe deu três regras para consagração do menino, pois o fruto do seu ventre seria usado por Deus para libertar os israelitas da opressão dos povos dominadores, em especial os filisteus. 

Veio ao mundo Sansão, que, educado e criado pela mãe conforme especificações do Anjo, tornou-se o mais forte guerreiro da Bíblia, e sozinho libertou os israelitas das mãos de seus inimigos, na força do Senhor. 

5) ANA 

O quinto caso é o de Ana, narrado em 1 Samuel 1. 

Um homem de Ramataim chamado Elcana tinha duas mulheres. Uma chamada Ana e outra chamada Penina. A segunda tinha filhos normalmente, porém Ana tinha dificuldades, sendo estéril. Em 1 Samuel 1.6, lemos que o próprio Deus havia lhe "cerrado a madre". Elcana amava muito a Ana, e não a desprezava por conta de sua situação. Como outros exemplos anteriores, Ana também era discriminada e zombada por Penina, por sua humilhante condição familiar e social. Seu marido tentava consolá-la, porém a dor era muito grande, e a fazia chorar constantemente, entregando suas forças ao Senhor. 

Ana queria tanto ter um filho, que prometeu ao Senhor que se ela engravidasse, dedicaria o fruto do seu ventre ao serviço do Senhor, integralmente, por todos os dias da vida dele. Fez uma promessa em nome do próprio filho, assegurando-se de que ele seria consagrado ao nazireado, não cortando o cabelo nem a barba ao longo de toda a sua vida. 

Quando o sumo sacerdote Eli a viu, após uma pequena confusão, entendeu a amargura de Ana e lhe liberou uma palavra, desejando que o Senhor atendesse a sua oração. 

Após isso, mesmo sem ter certeza de nada, nem alguma evidência palpável acerca do cumprimento desta palavra, Ana adorou ao Senhor com o marido, e após regressarem para sua casa, Ana rapidamente engravidou, e desta gestação veio ao mundo o pequeno Samuel. Pequeno, hein?! Alguém pode dizer: 

- É... Mas de que adianta, se ela deixou o único filho com Eli, para trabalhar no templo? 

Acontece que Deus viu a fidelidade de Ana, e para não deixá-la só, ainda deu a ela mais três filhos e duas filhas. (1Sm 2.21) 

Quem diria, hein?! Uma mulher estéril ser em tão pouco tempo mãe de seis filhos. 

6) ISABEL 

O sexto e último testemunho narrado pela Bíblia foi o de Isabel, e encontra-se em Lucas 1.7. 

Ali, vemos que Isabel, esposa do sacerdote Zacarias sofria de esterilidade. Vale lembrar que ambos eram pessoas íntegras, justas aos olhos do Senhor, e obedientes em todos os mandamentos de Deus, e mesmo assim passaram por este sofrimento. Além de estéril, Isabel era de idade avançada, como Sara. Mas para Deus, não há impossível! 

Zacarias e sua esposa estavam orando por este propósito, e o Senhor os ouviu. Parece que a resposta de Deus a este pedido foi a primeira promessa do Senhor após os 400 anos de silêncio, entre o Antigo e o Novo Testamento. Um mensageiro do Senhor apareceu a Zacarias e lhe prometeu um filho que traria muita alegria aos pais. O filho daria muito prazer a eles e seria um grande homem aos olhos de Deus. Porém, a guisa de Samuel, o anjo deu uma restrição à criança: Não poderia beber jamais vinho nem bebida fermentada. Continuou dizendo que a criança seria cheia do Espírito Santo, e que converteria muitos à vontade de Deus, preparando o povo para a vinda de Jesus Cristo. Que promessa, hein?! 

Talvez por ser algo tão grandioso, a fé de Zacarias se abalou um pouco, pois além de tudo isso, ele e sua esposa eram velhos. Porém o anjo Gabriel, incumbido de trazer essa mensagem dos altos céus, o repreendeu por esta incredulidade e como conseqüência, e também como sinal da veracidade da promessa e da aparição, fez com que Zacarias emudecesse, situação que perdurou até o dia do registro da criança. Assim nasceu o pequeno Joãozinho. 

Estes são os seis casos narrados na Bíblia sobre pessoas estéreis, e vemos que nos seis casos, o milagre aconteceu. 

Vale lembrar que estamos discorrendo sobre nascimentos sobrenaturais, ou seja, sobre situações em que crianças nasceram quando as evidências revelavam concretizações impossíveis, portanto, quero com muita alegria incluir nesta lista o nascimento mais importante que já houve na história da humanidade: Jesus Cristo. Lembrem-se que Maria engravidou sendo virgem! 

Se você acha impossível ter filhos porque seu útero está comprometido, ou porque o sistema reprodutor de seu marido está debilitado, o que dizer de uma mulher que engravidou sem sequer ter relações sexuais com homem algum! Hoje a ciência possibilita isso, mas há 2 mil anos atrás, este fato era a realização de mais um milagre. 

Embasado nestas sete histórias, e nos inúmeros casos que são testemunhados em nossos dias, extrai algumas conclusões que desejo compartilhar com vocês: 

1) Para Deus, nada é impossível! 

2) As coisas que para nós são meio difíceis, muito difíceis ou extremamente impossíveis são para ele igualmente fáceis. Repare que em alguns casos, Deus fez questão de “dificultar” ainda mais a concretização do sonho, para mostrar a seus filhos que para Ele, tudo é possível, e que Ele não precisa de intervenções humanas, nem se vale de seus diagnósticos. 

3) Deus mostrou que além de fazer um milagre, pode fazer algo ainda mais grandioso. Rebeca tinha dificuldades em ter um filho, e Deus lhe concedeu seu maior desejo em dose dupla. Deu-lhe logo dois filhos. 

4) Se você está passando por esta dificuldade, procure ser grata (o) a Deus por tudo. Não ligue para as confrontações da Ciência, nem para as palavras de desânimo que cruzarem seu caminho. Olhe para cima e lembre-se que é lá de cima que virá seu socorro. 

5) Espero que você tenha reparado quais foram as crianças que nasceram destas mulheres. Ouso dizer que foram algumas das pessoas mais importantes da história das Escrituras. Nada menos que Isaque, Jacó, José, Sansão, Samuel, João Batista e o próprio Jesus. Dizem que quanto maior a nossa luta, maior a nossa vitória. Creio que o seu esforço e confiança no Senhor serão recompensados por uma criança ricamente abençoada por Deus. 

6) A Palavra nos diz que devemos viver pela fé, então assim como Ana, consagre seu futuro filho ao Senhor, mesmo antes de qualquer evidência de sua vinda. Ana era estéril, não tinha nenhum sinal de que engravidaria, mas pela fé já consagrou seu futuro filho ao Senhor. 

Espere no Senhor, e lembre-se que: 

* Desde a antiguidade, nunca existiu um Deus como o nosso, que trabalha em nosso favor quando esperamos n’Ele. 

* Devemos ter esperança, sempre lembrando que a esperança só é esperança quando não estamos vendo nada, ou seja, precisamos ter esperança naquilo que não estamos vendo. 

* Deus traz à existência as coisas que não existem. As coisas que não vemos. As coisas impossíveis. 

* Para Deus, não há nada impossível. 

* A Fé é a certeza das coisas que não vemos, e a convicção do recebimento daquilo que esperamos. 

* Tudo o que pedirmos a Deus, sendo em Seu nome, de acordo com Sua vontade e com fé, nos será dado. 

* Quando algum homem disser que não é possível, um médico disser que não vai acontecer, e alguém disser para desistirmos, vamos ficar com a palavra de Deus! Só ela é infalível!

MINI FIV – Estimulação Ovariana (MEO)

Mini-FIV (Mini Fertilização In Vitro) é uma nova alternativa dos tratamentos de fertilização in vitro que torna o procedimento mais simples, oferece um custo financeiro reduzido e resultados semelhantes aos da FIV-Convencional. Baseia-se na hipótese já conhecida pela ciência que são suficientes não mais do que dois a três óvulos em uma estimulação ovariana para produzir embriões de boa qualidade. Este procedimento utiliza uma Mínima Estimulação Ovariana-MEO, com comprimidos e pouca medicação injetável. Esta estimulação mais leve se aproxima do planejamento da natureza, que mensalmente procura selecionar os melhores óvulos. As estimulações mais agressivas nas FIVs convencionais, que utilizam mais medicamentos, podem produzir um número maior de óvulos, porém, de pior qualidade. Assim, são formados embriões com chance menor de implantação e com risco maior de aborto.
O método simplificado foi idealizado pelo médico japonês Osmau Kato, Diretor do Kato Ladies Clinic, em Tóquio, Japão, e registrado com o nome de “Mini-IVF®” (Mini-In Vitro Fertilization), e introduzido nos Estados Unidos por John Zhang, do New Hope Fertility Center. Posteriormente, recebeu algumas modificações do professor Shermam Silber, do St. Luke´s Hospital in St. Louis.
Uma das grandes preocupações do IPGO é garantir às pacientes a excelência nos tratamentos, os melhores resultados, o mínimo desconforto e custos acessíveis. As despesas com medicamentos na Mini-FIV são de 30% a 40% menores que a FIV-Convencional.
Sabemos que quando os pacientes se interessam pelo tratamento de fertilização in vitro procuram informações sobre a FIV-Convencional e se preocupam com a necessidade das injeções diárias, aumento de peso, retenção de líquido, inchaço abdominal, alto custo financeiro e gestação múltipla, entre outras possibilidades – efeitos estes causados pelos hormônios que recebem nesse período. Esta nova estratégia realizada pelo IPGO simplifica o tratamento, diminui o número de óvulos recrutados (mas de melhor qualidade), reduz o desconforto, os efeitos colaterais e o custo financeiro e, principalmente, mantém praticamente a mesma taxa de gravidez. Nas “mulheres maduras” (idade ao redor dos 40 anos), a taxa de gravidez pode ser superior à FIV-Convencional.

Protocolos:

Protocolo-1: Shermam Silber do St. Luke’s Hospital in St. Louis.
No 3º dia do ciclo pré-menstrual, inicia-se uma dose baixa de Clomifene (50 mg/dia). Mas não apenas por cinco dias, como no método convencional. Essa medicação deve ser tomada diariamente até o folículo alcançar a medida pré-ovulatória (no stop). São adicionadas pequenas doses de FSH/LH-150 U.I. no 8º , no 10º e no 12º dia do ciclo. O Clomifene não só estimula a ovulação pelo aumento de FSH produzido pelo próprio organismo, mas também bloqueia o estímulo do LH, impedindo a ovulação prematura de forma semelhante aos agonistas e antagonistas (Lupron, Synarel, Gonapeptyl, Cetrotide e Orgalutran).
Assim, esse protocolo modificado estimula uma quantidade menor de folículos, mas produz óvulos de melhor qualidade. A maturação final dos óvulos é realizada com uma única dose de Synarel spray ou Lupron Kit injetável, eficientes e mais baratos.
Entretanto, devemos reconhecer o ponto fraco desse novo protocolo: o Clomifene prejudica a qualidade do endométrio, tornando-o pouco receptivo para a implantação embrionária e, por esta razão, tem sido pouco utilizado em tratamentos de alta complexidade. Problema que tem sido resolvido pelos avanços das técnicas de congelamento embrionário, que hoje se utilizam da Técnica de Vitrificação. Por ela, os embriões fertilizados no ciclo de indução devem ser transferidos em um próximo ciclo, quando o endométrio apresentar características ideais para a implantação. Pode ser em um ciclo natural ou preparado. A vitrificação proporciona taxas de gestação idênticas às de embriões “frescos”.

“Armazenamento” de embriões

Como alternativa, as induções podem ser repetidas, isto é, os óvulos são coletados em duas ou três induções diferentes, em meses seguidos ou não, fertilizados, congelados (vitrificados) e transferidos, de uma só vez, em um ciclo seguinte. Assim, utilizando-se menos medicação obtém-se um número maior de embriões em uma única transferência. Esta possibilidade é interessante por reduzir as pressões emocionais somadas nas várias tentativas que serão reduzidas á uma única transferência.

Protocolo- 2: IPGO

No 2º dia do ciclo menstrual, após confirmação da ausência de cistos nos ovários ou estrogênio no sangue, estando inferior a 50, inicia-se no 3º dia, a estimulação ovariana com 5mg de Letrozole (Femara) ao dia, por cinco dias. Preferimos a não utilização do Clomifene, pelos efeitos negativos causados ao endométrio já descritos anteriormente. Com isso torna-se possível a transferência dos embriões no mesmo ciclo, sem a necessidade de vitrificação dos mesmos e a transferência em outro mês. Entretanto, isso vai depender da resposta ovariana ao estímulo. No 8º dia é realizada uma nova avaliação pelo ultrassom e de acordo com a resposta da paciente, são adicionadas pequenas doses de FSH/LH-150 U.I., no 8º, no 10º e no 12º dia do ciclo. Nesse período também se acrescenta o hormônio antagonista do GnRH (Cetrotide ou Orgalutram), até o dia da ovulação, para impedir o pico de LH e a consequente ovulação antes do dia previsto.
Este protocolo envolve mais hormônios que o anterior, e por isso é um pouco mais caro, entretanto é mais seguro e possibilita a transferência dos embriões no mesmo ciclo.
Pense na parábola: se você está sentado debaixo de um pé de maçãs e deseja comer a melhor e mais saborosa delas, tem duas opções: pode cortar a árvore inteira e procurar entre todas as maçãs qual a melhor ou simplesmente balançar os galhos mais próximos de você e comer uma ou duas maçãs maduras que caírem.
A realização e o sucesso do Mini-FIV exige dedicação e conhecimento do profissional em estimulação ovariana, um laboratório de Reprodução Humana por onde circule ar puro controlado, sem toxinas e bactérias e que garanta um ambiente adequado para o desenvolvimento dos embriões, além de um Programa de Congelamento (vitrificação) de óvulos e embriões de alta qualidade. Essas características possibilitam uma transferência embrionária em ciclos posteriores sem prejuízo dos resultados. (Protocolo Dr Masashige Kuwayama).

Comparação entre FIV-Convencional e Mini-FIV

Os tratamentos de infertilidade têm demonstrado variações diferentes em todo o mundo. Gestações que eram impossíveis há algumas décadas acontecem agora com certa frequência. Atualmente, os tratamentos de fertilização in vitro podem ser divididos em dois capítulos: O FIV-convencional e a Mini-FIV (em inglês, Mni-IVF, marca registrada da Clínica New Hope Fertility, nos Estados Unidos). A comparação entre as duas pode ser feita, como mostrado a seguir.

A) FIV-Convencional

A fertilização in vitro convencional é realizada há mais de 30 anos e tem alcançado altos índices de sucesso, ajudando casais a realizarem o sonho da gestação. É utilizada em situações extremamente necessárias. O lado negativo é a quantidade excessiva de hormônios, que pode levar a desconfortos desagradáveis, como a retenção de líquido e inchaço abdominal, além da necessidade de injeções diárias, que causam um enorme transtorno ao casal.

B) Mínima Estimulação Ovariana (MEO) – Mini-FIV

A MEO tem demonstrado índices de gravidez comparáveis às do FIV-Convencional. Entretanto, pela quantidade mínima de medicamentos utilizados, este tratamento causa menos estresse, menos inchaço, menos retenção de líquido e menor custo financeiro, podendo ser 28% mais barato que a FIV-Convencional.
A Mini-FIV produz uma quantidade menor de óvulos (três a cinco no máximo), o que pode ser interessante para casais que não desejam congelar embriões e temem pelos efeitos colaterais das medicações.
Fonte: http://www.ipgo.com.br/minima-estimulacao-ovariana/
FIV Tradicional


Mini FIV

Fonte das Imagens: http://www.minifivcampinas.com/

sábado, 16 de maio de 2015

SAAF - Síndrome de Anticorpos Antifosfolípides


A SAAF, do ponto de vista reprodutivo, é uma trombofilia auto-imune, isto é, é uma patologia em que há a produção de anticorpos (elementos responsáveis pela defesa do organismo) contra o próprio corpo. Assim, esses anticorpos podem agir contra determinadas partes do organismo, como o próprio embrião. 
A SAAF pode provocar tromboses de artérias ou veias, o que pode levar a abortamentos de repetição, perdas gestacionais precoces e graves problemas gestacionais, como partos prematuros devido à pré-eclâmpsia grave, eclâmpsia ou insuficiência placentária grave.
O diagnóstico desta patologia é dado pela presença de altos níveis destes anticorpos no sangue e pelo histórico de perdas gestacionais ou episódios de tromboses arteriais ou venosas em qualquer tecido ou órgão do corpo.
O tratamento baseia-se no uso de medicações, desde o início da gestação, que diminuam a resposta imunológica do organismo e que evitem os efeitos deletérios de uma trombose arterial ou venosa nos vasos placentários. Medicações, como: AAS, heparina e corticóides. Muito embora, existam controvérsias na literatura médica sobre o uso ou não destas medicações, essas são atualmente as únicas alternativas que existem para o tratamento desta temível patologia.
Deve-se, sempre, suspeitar desta patologia, em casos de perdas gestacionais consecutivas, o que caracteriza um tipo de infertilidade, a chamada infertilidade secundária, em que se consegue a gravidez normalmente, mas não se consegue manter esta gravidez até o termo.
Quanto mais se suspeita desta patologia, mais chance de diagnosticá-la. O grande problema é que muitas vezes a paciente percorre um caminho longo demais antes de chegar a este diagnóstico e isso  resulta em fracassos sucessivos e em uma perda de tempo que muitas vezes pode ser crucial para sua fertilidade, devido ao fator idade.
Fonte: http://blog.danieldiogenes.med.br/2011/05/saaf-sindrome-de-anticorpos.html

Entendendo a Trombofilia

O que é Trombofilia?

As Trombofilias são caracterizadas por promoverem alterações na coagulação sanguínea que resultam em um maior risco para trombose. As trombofilias podem ser divididas em dois grupos: as Adquiridas e as Hereditárias. No grupo das trombofilias adquiridas destaca-se a síndrome antifosfolípide.
O sucesso gestacional depende de uma adequada circulação útero-placentária. Anormalidades nessa rede vascular se relacionam com várias patologias gestacionais, entre elas: abortos, óbito fetal, RCIU, pré-eclampsia, DPP. Um fator, que parece estar relacionado com tais patologias, de acordo com estudos recentes, é as trombofilias de causas hereditárias.
O quadro abaixo demonstra algumas trombofilias hereditárias e sua relação com patologias gestacionais.
Patologias gestacionais associadas com trombofilias


+ (possível associação), ++ (associação definida)
Mutação do fator V – fator V de Leiden
Em 1993. Dahlback e seus colaboradores, na cidade de Leiden, descreveram uma mutação no gene que codifica o Fator V. O gene mutante, localizado no cromossomo 1, promove uma alteração no Fator V tornando-o mais resistente à aç ão da proteína C (anticoagulante natural). O Fator V, com tal alteração, foi denominado Fator V de Leiden. Essa parece ser a trombofilia hereditária mais freqüente. Sua prevalência na população geral é em torno de 3 a 7% (indivíduos heterozigotos) e em torno de 1% (indivíduos heterozigotos), dependendo da etnia. Vários estudos já demonstraram sua correlação com resultados gestacionais insatisfatórios.
Mutação da anti-trombina III
Anti-trombina III é um anticoagulante natural que age inibindo os fatores ativados (coagulantes) IX, X, XI e XII da cascata de coagulação. Sua deficiência foi inicialmente descrita em 1965 e pode ser causada por mais de 80 diferentes mutações, em sua grande maioria autossômica dominante. Tais mutações podem promover alterações quantitativas e/ou qualitativas. A deficiência de anti-trombina III é a trombofilia que apresenta maior risco para trombose, mesmo quando heterozigoto. Cerca de 70% das pacientes com deficiência de anti-trombina III irão apresentar trombose venosa durante a gestação. A prevalência de tal deficiência gira em torno de 1:600 a 1:5.000.
Estudos mostraram elevado o risco para aborto e um risco 5 vezes maior de natimorto, em indivíduos que apresentam deficiência de anti-trombina III.
Mutação da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR)
A mutação em um gene (C677T) que codifica a enzima MTHFR promove uma alteração na estrutura de tal enzima, deixando-a termolábil, inativa. Recentemente, foi descoberta uma nova mutação que promove inativação da MTHFR, A129 8C, porém ainda há poucos estudos que a correlacionam com resultados gestacionais insatisfatórios. A MTHFR é uma enzima fundamental na conversão de homocisteína em metionina, e nesse processo estão envolvidos outros cofatores, como: ácido fólico, vitamina B6 e B12.
Indivíduos que apresentam mutação da MTHFR possuem uma tendência a elevação dos níveis de homocisteína sanguínea, principalmente os homozigotos para C677T, ou heterozigotos para ambas as mutações.
Hiperhomocicteinemia parece estar relacionada com um risco elevado para doenças cardiovasculares e maus resultados gestacionais (aborto recorrente, pré-eclampsia, óbito fetal, DPP). A mutação na MTHFR também esta relacionada com mal-formações fetais, defeitos de fechamento do tubo neural. O estado heterozigoto para a mutação C677T pode ser observado em torno de 40% em determinadas populações. Cerca de 32% dos indivíduos que apresentam heterozigotos para C677T também são heterozigotos para A1298C. Homozigotos são encontrados em 5 a 15% da população, em diferentes etnias. Em alguns estudos, pacientes com hiperhomocisteinemia apresentaram um risco de aborto 2,5 vezes maior que a população normal.
O diagnóstico dessa mutação é realizado com a detecção da mutação e determinação do nível de homocisteína no sangue. O tratamento durante a gestação é realizado com uso de drogas anticoagulantes e suplementação vitamínica.
Mutação do gene da protombina (FATOR III)
Descrita por Poor e colaboradores em 1996, a mutação no gene que codifica o fator II se correlaciona com um risco elevado de tromboembolismo, isso porque tal mutação irá proporcionar uma maior produção de Fator II (coagulante). A mutação no gene da protombina é encontrada em cerca de 1 a 3% da população normal (sem história de tromboembolismo) e em até 6% de pessoas com história de trombose venosa. É responsável por até 18% das trombofilias hereditárias. Portadores da mutação do Fator II apresentam uma elevação no risco de trombose em cerca de 2 a 5 vezes.
Estudo recente mostrou a presença da mutação no gene da protombina em torno de 7 a 8% das pacientes com abortos comparado com 3,8% de mulheres sem história de aborto.
Resumo da prevalência das trombofilias
Atualmente já existem testes disponíveis para a investigação dessas trombofilias. Novas trombofilias hereditárias estão sendo estudadas e correlacionadas com mau resultados gestacionais.
Fonte: http://www.barini.med.br/questoes/8/pg/o_que_e_trombofilia